
Sacramentos
Sacramentos

Baptismo
O Baptismo é o sacramento que nos torna filhos de Deus, unidos a Jesus e membros da Igreja, a família inspirada pelo Espírito Santo. Jesus disse aos discípulos: «Ide por todo o mundo e baptizai em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo». A Igreja continua esta missão!
Pelo Baptismo, reconhecemos que cada bebé não é apenas nosso, mas de Deus, que nos dá esta missão de acolher, amar e educar. E nessa missão a família não está sozinha, pode contar com a ajuda da Igreja, da Paróquia.
Gostaria de pedir o Baptismo para um bebé ou criança? Para o Baptismo das crianças até aos 6 anos, só é necessário agendar no Secretariado Paroquial a data desejada pela família com disponibilidade da Igreja.
Há também uma encontro de preparação para o Baptismo, com a presença dos pais e padrinhos.
Gostaria de pedir o Batismo para um adulto?
Se for uma criança maior de 6 anos ou um jovem em idade de catequese ou até mesmo um adulto, a Paróquia convida a fazer uma preparação (o catecumenato), através da frequência da Catequese de Adultos.

Confirmação
A confirmação é um dos sacramentos da Igreja. Com o Batismo e a Eucaristia, constitui o conjunto dos "sacramentos da iniciação cristã", isto é, sacramentos cuja recepção é necessária para a plenitude da graça que recebemos no Batismo.
A confirmação une mais intimamente à Igreja e enriquece com uma força especial do Espírito Santo, e com ela aqueles que a recebem ficam obrigados a difundir e defender a fé através de palavras e atos, como verdadeiras testemunhas de Cristo.
Por meio da unção com óleo, a confirmação recebe "a marca", o selo do Espírito Santo. A unção do santo crisma depois do Batismo, na Confirmação e na Ordenação, é o sinal de uma consagração. Pela Confirmação, os cristãos, o que significa aqueles que são ungidos, participam mais plenamente na missão de Jesus Cristo e na plenitude do Espírito Santo que ele possui, de modo a que de toda a sua vida emane "o bom odor de Cristo".
A Preparação para o Crisma é feita pelo Sr. Prior, anualmente. Estes encontros de preparação são semanais e sempre em horário pós-laboral.
Devem os interessados em receber este Santo Sacramento contactar o Secretariado Paroquial.

Eucaristia
A Eucaristia é o memorial da Páscoa de Cristo, a atualização do seu único sacrifício, na liturgia da Igreja.
A Eucaristia é o sacramento que torna presente, na celebração litúrgica da Igreja, a Pessoa de Jesus Cristo (Cristo total: Corpo, Sangue, Alma e Divindade) e o seu sacrifício redentor, na plenitude do Mistério Pascal, da sua paixão, morte e ressurreição. Esta presença não é estática ou passiva (como a de um objeto num lugar), mas ativa, porque o Senhor Se torna presente com o dinamismo do seu amor salvador: na Eucaristia Ele convida-nos a acolher a salvação que nos oferece e a receber o dom do seu Corpo e do seu Sangue como alimento de vida eterna, permitindo-nos entrar em comunhão com Ele – com a sua Pessoa e o seu sacrifício – e em comunhão com todos os membros do seu Corpo Místico que é a Igreja.
Com efeito, como afirma o Concílio Vaticano II, "O nosso Salvador instituiu na última Ceia, na noite em que foi entregue, o Sacrifício eucarístico do seu Corpo e do seu Sangue para perpetuar pelo decorrer dos séculos, até Ele voltar, o Sacrifício da cruz, confiando à Igreja, sua esposa amada, o memorial da sua morte e ressurreição: sacramento de piedade, sinal de unidade, vínculo de caridade, banquete pascal em que se recebe Cristo, a alma se enche de graça e nos é concedido o penhor da glória futura".
Para fazer a Primeira Comunhão, comungar pela primeira vez o Senhor, basta integrar o grupo de Catequese e fazer o percurso. Quando já se é adulto, é na Catequese de Adultos.
Para mais informações contactar o Secretariado Paroquial.

Penitência
A Penitência é um sacramento específico de cura e de salvação. A forma concreta segundo a qual os ministros de Cristo e da Igreja exerceram o poder de perdoar os pecados variou consideravelmente, ainda que se mantenha uma estrutura fundamental que compreende dois elementos igualmente essenciais: os atos do homem que se converte sob a ação do Espírito Santo e a ação de Deus através do ministério da Igreja.
«Celebrar o sacramento da Reconciliação significa ser envolvidos num abraço caloroso: é o abraço da infinita misericórdia do Pai. Recordemos a formosa parábola do filho que saiu de sua casa com o dinheiro da herança; gastou todo o dinheiro e então, quando já não tinha nada, decidiu voltar, não como filho, mas como servo. Sentia muita culpa e vergonha no seu coração. A surpresa foi que, quando começou a falar, a pedir perdão, o pai não o deixou continuar, abraçou-o, beijou-o e fez uma festa. Mas eu digo-vos: de cada vez que nos confessamos, Deus abraça-nos, Deus faz festa»[1].
A graça e a nova vida em Cristo, recebidas por meio dos sacramentos da iniciação cristã (isto é, o Batismo, a Confirmação e a Eucaristia), tornam santos e imaculados os fiéis na presença de Deus (cf. Ef 1, 4). No entanto, a receção destes sacramentos não restaura totalmente a harmonia e o equilíbrio interior. De facto, as consequências do pecado original permanecem: a fragilidade e a debilidade da natureza humana e a inclinação para o pecado.
Habitualmente, temos confissões preparatórias para os Tempos Fortes, quer no Advento quer na Quaresma. No entanto sempre que necessário, basta agendar com um dos Sacerdotes o atendimento de confissão.

Matrimónio
O sacramento do matrimónio revela esta altíssima dignidade da Aliança entre homem e mulher, projeto que não é apenas humano, mas uma vocação e desígnio de Deus, que tem a bênção de Deus. Daí que S. Paulo afirme: "homens, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a Igreja".
Obviamente, não é a mesma coisa casar na Igreja ou casar no registo civil ou simplesmente viver em união de facto. O casamento na Igreja, confirmado pelas três perguntas na celebração e pelo consentimento e troca de alianças dos esposos, vem reconhecer que é Deus quem une esses esposos e que ela e ele se abrem à ajuda de Deus para melhor se amarem mutuamente, aceitando-se fielmente por inteiro, para sempre e com um amor que transborda e se multiplica.
Gostaria de contrair o sacramento do Matrimónio?
Passos a dar:
1) No Secretariado Paroquial, marcar o casamento. Devem ir os dois e levar consigo o documento de identificação.
2) 6 meses antes de casar, os noivos deverão dirigir-se juntos à Conservatória do Registo Civil da área de residência de um deles, munidos dos seus respetivos documentos de identificação válidos e certidões de nascimento (tiradas há menos de 6 meses na Conservatória onde foi feito o registo do seu nascimento), para declarar que pretendem casar e assinar os respetivos formulários. É o que se chama o Processo Preliminar do Casamento.
3) Se não existirem impedimentos ao casamento, a Conservatória onde o processo deu entrada emitirá uma declaração/despacho que autoriza o casamento durante os 6 meses seguintes.
4) O casamento religioso exige a instrução dum processo de habilitação matrimonial destinado a comprovar que nada se opõe ao matrimónio e que existe livre consentimento dos nubentes. Os noivos devem abrir o processo de casamento na área de residência de um deles, junto do Pároco.
5) É possível realizar-se a celebração numa igreja diferente da Igreja Matriz e/ou com outro celebrante que não o Pároco, mas será sempre necessário obter a autorização do Pároco e do Patriarca de Lisboa, com a devida antecedência.

Ordem
Através do sacramento da Ordem, confere-se uma participação no sacerdócio de Cristo segundo a modalidade transmitida pela sucessão apostólica. O sacerdócio ministerial distingue-se do sacerdócio comum dos fiéis, proveniente do Batismo e da Confirmação; ambos «se ordenam um para o outro», mas «a sua diferença é essencial, não só gradual». É próprio e específico do sacerdócio ministerial ser uma «representação sacramental de Cristo, Cabeça e Pastor», o que permite exercer a autoridade de Cristo na função pastoral de pregação e governo, e agir in persona Christi no exercício do ministério sacramental.
A repraesentatio Christi Capitis subsiste sempre no ministro, cuja alma foi selada com o caráter sacramental, impresso indelevelmente na alma, na Ordenação. O caráter é, portanto, o efeito principal do sacramento e, sendo realidade permanente, faz com que a Ordem não possa ser repetida, nem eliminada, nem conferida por um tempo limitado. «Um sujeito validamente ordenado pode certamente, por justos motivos, ser dispensado das obrigações e funções vinculadas à ordenação, ou ser proibido de as exercer; mas já não pode voltar a ser leigo no sentido estrito».
A Ordem em cada um dos seus graus confere, além disso, «a graça do Espírito Santo própria deste sacramento», que é «a de ser configurado com Cristo Sacerdote, Mestre e Pastor, de quem o ordenado é constituído ministro». Esta ministerialidade é tanto dom como tarefa, pois a Ordem recebe-se em vista do serviço a Cristo e aos fiéis, que na Igreja formam o seu Corpo místico. Mais especificamente, para o bispo o dom recebido é o «Espírito de governo que deste ao teu amado Filho Jesus Cristo e ele, por sua vez, comunicou aos santos apóstolos». Para o presbítero, pede-se a Deus o dom do Espírito «para que seja digno de se apresentar sem censura diante do teu altar, de anunciar o Evangelho do teu reino, de realizar o ministério da tua palavra de verdade, de te oferecer dons e sacrifícios espirituais, de renovar o teu povo através do banho da regeneração; de maneira que vá ao encontro do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo». No caso dos diáconos «com a graça sacramental, em comunhão com o bispo e o seu presbitério, servem o Povo de Deus no ministério da liturgia, da palavra e da caridade»
Também tantas jovens e mulheres são chamadas por Deus a uma forma de especial consagração. É tão urgente rezar pelas vocações e cuidar dos nossos seminários do Patriarcado de Lisboa!
Para conhecer os seminários, visite o site https://seminarios.patriarcado-lisboa.pt/.

Unção dos Enfermos
Para um cristão, a doença e a morte podem e devem ser meios para se santificar e redimir com Cristo. Para isto, contribui a Unção dos Enfermos.
A Unção dos Enfermos é um sacramento instituído por Cristo, insinuado como tal no Evangelho de São Marcos (cf. Mc 6,13), recomendado e promulgado aos fiéis pelo Apóstolo São Tiago: "Está alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se ele cometeu pecados, lhe serão perdoados" (Tg 5,14-15). A Tradição viva da Igreja, refletida nos textos do Magistério eclesiástico, reconheceu neste rito, especialmente destinado a confortar os doentes e a purificá-los do pecado e de suas sequelas, um dos sete sacramentos da Nova Lei.
A recepção da Unção dos Enfermos não é necessária como necessidade de meio para a salvação, mas não se deve prescindir voluntariamente deste sacramento, se é possível recebê-lo, porque o contrário seria rejeitar um auxílio de grande eficácia para a salvação. Privar um doente desta ajuda poderia constituir um pecado grave.
Habitualmente, quer no dia de Nossa Senhora de Lourdes quer nas Festas em Honra de Nossa Senhora da Saúde, temos a Celebração da Unção dos Doentes, no entanto sempre que necessário os nossos Sacerdotes podem administrar este Santo Sacramento quer na Igreja, quer na casa do doente (ou Lar) ou até mesmo no Hospital.